No Brasil nos é passado a idéia de que os Estados Unidos é um país preconceituoso, talvez sejamos tanto ou mais que eles, vejamos por exemplo que o dia 20 de novembro (dia da Consciência Negra) não consta em alguns calendários, se observamos também na área cultural chegaremos a conclusão que os negros são colocados sempre à margem, enquanto nos Estados Unidos muitos artistas negros são protagonistas dos filmes, no Brasil estão quase sempre em papéis secundários, eu digo quase sempre por que agora mesmo na novela da Globo o ator Milton Gonçalves faz sim um papel de destaque, mas ele é o ladrão da novela, assim como a pouco tempo foi o personagem de Lázaro Ramos (Foguinho) que havia roubado a herança de um outro, acredito que a emissora acaba cometendo este equívoco sem intenção de cometer o ato de discriminação, mas sim por que é um preconceito irraizado e que só o tempo e as conquistas dos negros poderão fazer com que estas raízes deixem de dar este fruto. O negro no Brasil só tinha espaço no esporte, e mesmo assim o primeiro time de futebol a aceitar negros foi o Vasco da Gama (eu sou Flamenguista), ele conquistou também o espaço na música, principalmente nos idos dos anos 90 quando surgiram vários grupos de pagodes e agora já no século 21 vimos o primeiro negro ser campeão pela Fórmula 1, Lewis Hamilton, aliás já tinha sido vice campeão em 2007, Tiger Wood se tornar o número 1 no golf e vimos também o primeiro negro ser eleito presidente dos Estados Unidos, Obama, este último fato me deixou mais feliz e foi por ele que resolvi escrever este artigo, pois a eleição de Obama represanta, na minha opinião, o aval de uma população de mais de 40 milhões de habitantes a um negro para comandar os interesses daquele país, não acho que o fato dele ser negro é que fez com eles votassem nele e sim as propostas de governo e isto mostra que a questão de pele, pelo menos lá não está sendo o peso diferencial na balança, tomara que um dia no Brasil artistas como Ruth de Souza, Cosme dos Santos, Zezé Mota, Elisa Lucinda e outros possam ter as mesmas oportunidades que Whoopi Goldeber, Wesley Snipes, Eddie Murphy e Samuel el Jackson em fim, poderia ficar escrevendo vários nomes para representar a diferença entre os dois países, mas termino aqui perguntando como fazer para diminuir ao máximo o preconceito no Brasil?
