quinta-feira, 14 de maio de 2009

Psicologia e Jogos Eletrônicos

Os jogos eletrônicos (vídeo games, computadores, etc...) contribuem para o desenvolvimento intelectual ou contribuem para a formação de adultos menos humanizados? Esta é uma discussão polêmica e que deveria ser provocada por entidades educacionais juntamente com profissionais da área de psicologia, informática e adultos adeptos deste tipo de diversão. Acredito que existam jogos com uma tendência muito forte de estímulo a violência, por outro lado também existem jogos que contribuem para estimular o raciocínio, portanto é fundamental que em uma discussão desta seja levado em conta as duas situações, o que eu vejo de lógico em tudo isto é a certeza de que os pais precisam acompanhar seus filhos e, por que não?, jogar também com eles pois assim poderá entender melhor a influência do jogo, assim como, se os professores passarem a discutir este assunto com os alunos poderão saber mais, e não posso deixar de fazer um questionamento; assim como os filmes são julgados e censurados, os jogos também deveriam passar por uma avaliação?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Trabalho Infantil e Trabalho Infantil

Em defesa da criança criou-se a lei que impede o trabalho infantil, acredito que devemos fazer uma leitura do que se pretendia quando a referida lei foi criada, também não apoio a exploração do trabalho infantil, mas deveríamos discutir o que realmente se entende por exploração e o que se entende por trabalho infantil, eu mesmo trabalhei quando criança, fato que me fez crescer muito como pessoa e quando digo crescer não estou afirmando que queimei etapas, brinquei de carrinho de rolimã, pipa, peão, piques, etc...
Por que aceitamos uma criança trabalhando na TV e não aceitamos uma criança vendendo picolé? Seria hipocrisia ou choque de interesses? Em todos dois casos existe o trabalho infantil, sendo que no trabalho na TV a pressão psicológica é bem maior, e quantas crianças saem de casa aos 12 anos, foi o caso, por exemplo, do jogador de futebol Alexandre Pato, para jogar fora de seu estado e em alguns casos fora do país, será que a lei atinge também estas crianças, ou o fato de terem salário que daria para comprar fábricas de picolé os habilita a não serem inclusos nesta discussão? Talvez mais importante do que esta lei seria criar meios para garantir que as crianças não tenham as etapas da vida queimada, e isto é possível através de uma educação com a maior participação dos pais.

Posso dizer que qualquer atividade que a criança possa fazer sem trazer prejuizo social, psiquico, físico e não comprometa sua integridade moral e à sua formação e que, por outro lado, traga crescimento como ser humano não deveria ser interpretada como exploração infantil, é claro que os vencimento percebidos pela criança deveria ser bem fiscalizado para que nenhum adulto utilize deste para benefício que não de interesse do menor.