quinta-feira, 7 de maio de 2009

Trabalho Infantil e Trabalho Infantil

Em defesa da criança criou-se a lei que impede o trabalho infantil, acredito que devemos fazer uma leitura do que se pretendia quando a referida lei foi criada, também não apoio a exploração do trabalho infantil, mas deveríamos discutir o que realmente se entende por exploração e o que se entende por trabalho infantil, eu mesmo trabalhei quando criança, fato que me fez crescer muito como pessoa e quando digo crescer não estou afirmando que queimei etapas, brinquei de carrinho de rolimã, pipa, peão, piques, etc...
Por que aceitamos uma criança trabalhando na TV e não aceitamos uma criança vendendo picolé? Seria hipocrisia ou choque de interesses? Em todos dois casos existe o trabalho infantil, sendo que no trabalho na TV a pressão psicológica é bem maior, e quantas crianças saem de casa aos 12 anos, foi o caso, por exemplo, do jogador de futebol Alexandre Pato, para jogar fora de seu estado e em alguns casos fora do país, será que a lei atinge também estas crianças, ou o fato de terem salário que daria para comprar fábricas de picolé os habilita a não serem inclusos nesta discussão? Talvez mais importante do que esta lei seria criar meios para garantir que as crianças não tenham as etapas da vida queimada, e isto é possível através de uma educação com a maior participação dos pais.

Posso dizer que qualquer atividade que a criança possa fazer sem trazer prejuizo social, psiquico, físico e não comprometa sua integridade moral e à sua formação e que, por outro lado, traga crescimento como ser humano não deveria ser interpretada como exploração infantil, é claro que os vencimento percebidos pela criança deveria ser bem fiscalizado para que nenhum adulto utilize deste para benefício que não de interesse do menor.

Um comentário:

  1. Na minha opinião o trabalho infantil é um problema muito grave e intolerável (é uma calamidade) que teima em não ter fim. É sem dúvida uma forma de violação dos direitos humanos, logo há o desrespeito pelas leis morais.
    Não podemos baixar os braços, não podemos esquecer estas crianças.
    O problema destas crianças é um problema de todos nós, uma vez que, se a situação delas não for alterada, o ciclo de pobreza e exploração do trabalho infantil tende a continuar e a não acabar.
    O único meio de impedir a renovação desse ciclo, no meu ponto de vista, é através de políticas sociais direccionadas às crianças trabalhadoras e essas medidas serem tomadas pelo governo que nós vamos escolher! Ou seja, indiretamente, a população em geral é quem tem o poder de mudar essa situação através do sistema democrático. Sempre pela via do diálogo intercultural.

    Mery

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