Em def
esa da criança criou-se a lei que impede o trabalho infantil, acredito que devemos fazer uma leitura do que se pretendia quando a referida lei foi criada, também não apoio a exploração do trabalho infantil, mas deveríamos discutir o que realmente se entende por exploração e o que se entende por trabalho infantil, eu mesmo trabalhei quando criança, fato que me fez crescer muito como pessoa e quando digo crescer não estou afirmando que queimei etapas, brinquei de carrinho de rolimã, pipa, peão, piques, etc...
Por que aceitamos uma criança trabalhando na TV e não aceitamos uma criança vendendo picolé? Seria hipocrisia ou choque de interesses? Em todos dois casos existe o trabalho infantil, sendo que no trabalho na TV a pressão psicológica é bem maior, e quantas crianças saem de casa aos 12 anos, foi o caso, por exemplo, do jogador de futebol Alexandre Pato, para jogar fora de seu estado e em alguns casos fora do país, será que a lei atinge também estas crianças, ou o fato de terem salário que daria para comprar fábricas de picolé os habilita a não serem inclusos nesta discussão? Talvez mais importante do que esta lei seria criar meios para garantir que as crianças não tenham as etapas da vida queimada, e isto é possível através de uma educação com a maior participação dos pais.
Posso dizer que qualquer atividade que a criança possa fazer sem trazer prejuizo social, psiquico, físico e não comprometa sua integridade moral e à sua formação e que, por outro lado, traga crescimento como ser humano não deveria ser interpretada como exploração infantil, é claro que os vencimento percebidos pela criança deveria ser bem fiscalizado para que nenhum adulto utilize deste para benefício que não de interesse do menor.